segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Mulheres que se gostam podem ter mais orgasmos

Uma pesquisa realizada na Universidade da Indiana, nos Estados Unidos, aponta que mulheres que gostam de suas genitálias atingem o orgasmo de maneira mais fácil que as que não gostam. Segundo a pesquisadora Debby Herbenick, responsável pelo estudo, ter uma imagem positiva das partes íntimas também está relacionado aos cuidados com a saúde sexual.
“Nossa cultura retrata seguidamente a genitália feminina como suja”, diz Herbenick, que considera essa imagem nociva para as mulheres. “Algumas mulheres podem ter sido mais expostas a essas mensagens negativas ou podem ser mais sucetíveis ao impacto delas”, completa. Analisando a atitude de homens e mulheres em relação a vulvas e vaginas, ela também concluiu que o público feminino é mais crítico na matéria que o masculino.
Os resultados podem ser usados em terapia sexual, diz Herbenick, assim como uma maneira de entender a tomada de decisão no que se refere a acompanhamento ginecológico.
Publicada no “International Journal of Sexual Health” em setembro, a ouviu 362 mulheres e 241 homens. A maioria dos entrevistados era caucasiana e tinha entre 18 e 23 anos.

sábado, 10 de outubro de 2009

"A saúde é conservada pelo conhecimento e observação do próprio corpo."
( Cícero )

domingo, 4 de outubro de 2009

Endometriose x Qualidade de Vida Sexual

Queixas de cólicas são relativamente comuns nos consultórios ginecológicos e, na maioria das vezes, facilmente resolvidas. Entretanto, de acordo com Eduardo Schor, ginecologista e coordenador do Ambulatório de Endometriose e Dor Pélvica da UNIFESP, os profissionais não dão a devida importância às cólicas progressivas das mulheres, levando, geralmente, ao diagnóstico tardio da endometriose, um problema que afeta 10% a 15% das brasileiras - cerca de seis milhões de mulheres.
A endometriose é uma doença caracterizada pela presença do endométrio - tecido que reveste o interior do útero - fora da cavidade uterina. Esse tecido pode se alojar em outras partes do útero ou em outros órgãos da pelve como trompas, ovários, intestinos, bexiga.
Para Schor, que há alguns anos uniu o trabalho da UNIFESP de prevenção e detecção precoce com o da Sociedade Brasileira de Endometriose, é preciso chamar a atenção não apenas dos profissionais de saúde, mas também das mulheres mais jovens sobre o problema: CÓLICAS MENSTRUAIS FORTES NÃO SÃO NORMAIS.

Qualidade de vida e sexual:
Além das dores, a qualidade de vida e a satisfação sexual são muito prejudicadas. Uma pesquisa apresentada como dissertação de mestrado na UNIFESP pela ginecologista Tatiana Maria Trípoli, com 200 mulheres com e sem endometriose, aponta que 16% das que sofrem de endometriose classificam sua qualidade de vida como ruim ou muito ruim contra nenhum apontamento entre as mulheres sem a doença.
Atingir um orgasmo também parece uma tarefa impossível para 24% delas, contra apenas 6% entre as mulheres sadias. Veja, abaixo, um resumo dos resultados da pesquisa que comparou as mulheres com endometriose e sem endometriose:
  • 22% das mulheres com endometriose sempre têm desinteresse por sexo contra 4% das mulheres sadias;
  • 36% delas também ficam mais tensas e ansiosas quando o parceiro quer fazer sexo e 30% tem menos que duas relações sexuais por semana contra 10% e 12%, respectivamente, entre aquelas que não apresentam a doença;
  • 33% das com endometriose acham que a dor física as impedem extremamente de fazer o que precisam e, 45%, necessitam muito do tratamento médico para conseguirem fazer as atividades diárias contra apenas 10% e 12%, respectivamente, no grupo controle;
  • 25% dessas mulheres afirmam não terem - ou terem muito pouca - energia para o dia a dia e 30% estão insatisfeitas com a capacidade de trabalhar contra 10% e 8%, respectivamente, entre as sadias;
  • 40% das que sofrem com a doença estão insatisfeitas com a vida sexual e, 30%, também têm, freqüentemente, sentimentos negativos (mau-humor, desespero, ansiedade e depressão) contra 14% e 15%, respectivamente, nas mulheres sadias.

Minha Opnião:

A Fisioterapia atua também no tratamento de endometriose, é muito importante nos mantermos atualizadas para que possamos orientar as mulheres próximas à buscarem um diagnóstico preciso para as suas dores.

Ninguém precisa viver com dor. E ter uma vida sexual satisfatória não é "privilégio" de algumas mulheres (como muita gente pensa), todas somos capazes!

O primeiro passo é admitir quando precisamos de ajuda.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Incontinência Urinária na Gestação e no Pós-Parto

Um estudo, realizado na Universidade de Otago, na Nova Zelândia , demonstra que os músculos pélvicos precisam ser exercitados na fase gestacional. Segundo pesquisadores, a prática faz com que as mulheres tenham menos chances de sofrer de incontinência urinária durante e após a gestação.
"É muito comum as futuras mães terem vazamentos na gravidez, porque o útero pesa em cima da bexiga, reduzindo o espaço onde o xixi fica armazenado", diz Silvia Longhitano, ginecologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Para evitar o problema, contrair os músculos do assoalho pélvico é fundamental para fortalecer e ajudar as mulheres a adquirir um maior controle da urina.
O estudo avaliou 6.181 mulheres antes e após o parto. Foi concluído que, aquelas que não praticaram a contração do músculo pélvico tiveram incontinência urinária na fase final da gravidez e até pelo menos seis meses após o nascimento - tempo que a mulher leva para se recuperar totalmente. Já as gestantes que treinaram habitualmente não tiveram problemas. A pesquisa sugere que esse exercício é fundamental para mulheres que dão à luz bebês grandes ou que tenham partos normais, porque os músculos ficam mais relaxados.
Fonte: Revista Crescer

Minha Opnião:
O fortalecimento do assoalho pélvico é imprescindivel em qualquer fase da vida da mulher, principalmemte durante a gestação e no pós-parto.
Mas isso não é obrigação só de quem pretende realizar um parto normal, as futuras mamães que irão se submeter à uma cesárea também devem se preocupar com o seu assoalho pélvico.
"CONTRAIR É PRECISO"
Não importa a via de parto (por onde o bebê irá nascer), durante a gestação a sobrecarga que o bebê faz sobre os músculos do assoalho pélvico da mãe é bem significativa, pois já há uma frouxidão ligamentar normal da gestação.

E, como a incontinência urinária não é a intenção, é simples: PREVENÇÃO!!!!

Fisioterapia em Obstetrícia, uma nova e próspera área da Fisioterapia.... ajude à divulgar!!!!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fisioterapia


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Maiores informações: maricortiano@yahoo.com.br

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Colesterol alto pode causar disfunção sexual

Um novo estudo descobriu que níveis elevados de colesterol e triglicérides no sangue podem ser a causa de disfunção sexual em mulheres.
Segundo a pesquisa, publicada no Journal of Sexual Medicine, o colesterol alto diminui o fluxo sanguíneo, fazendo com que a mulher tenha maior dificuldade de atingir o orgasmo e prejudicando a sua vida sexual.
A causa de muitas disfunções sexuais em homens e mulheres muitas vezes tem relação com o coração e a rede de vasos sanguíneos. As respostas à excitação sexual – ereção para o homem e lubrificação vaginal para mulheres – requerem o aumento do fluxo sanguíneo à região genital. O colesterol pode obstruir também os vasos dessa área do corpo, prejudicando a irrigação local.
Para o homem, problemas no fluxo sanguíneo podem dificultar ou mesmo impedir a ereção. Estudos mostram que a disfunção erétil pode ser um marcador precoce do aumento do colesterol e do endurecimento das artérias.
Um estudo realizado no Reino Unido descobriu que 18 em cada 20 homens com disfunção erétil sem sintomas aparentes de doença do coração tinham altos níveis de colesterol “ruim” (LDL) no sangue.
Essas descobertas têm levado os médicos a indicar exames para averiguar doenças do coração em pacientes com a disfunção erétil.
Nas mulheres, a associação entre o colesterol e a disfunção sexual é menos clara, mas, além da pesquisa publicada no Journal of Sexual Medicine, outros trabalhos recentes apontam para o mesmo tipo de relação.
Em um estudo italiano, mulheres com altos níveis de “mau” colesterol (LDL) e de triglicérides e baixos níveis de colesterol “bom” (HDL) tinham mais do que o dobro de probabilidade de apresentarem disfunções sexuais em comparação com as mulheres que tinham níveis normais de gordura no sangue. As mulheres com os altos níveis de gordura relataram ter mais dificuldade para a excitação, para a lubrificação vaginal e para atingir o orgasmo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

“Quem relaxa não goza”

“Relaxa e goza” diz uma frase famosa. Mal sabe o seu autor que isso realmente não acontece. Afinal, o que conseguimos na vida sendo relaxados? E não é na relação sexual que será diferente...
Nossos músculos e órgãos do aparelho reprodutor estão localizados na bacia, uma região hoje denominada pelve (mais especificamente assoalho pélvico).
As funções fisiológicas que acontecem na pelve são reguladas com a contração, ou o relaxamento, da nossa musculatura. É o que deveria acontecer durante a relação sexual.
Quantas mulheres conhecemos que não possuem prazer sexual? Que não têm interesse em manter relações? Isto acontece muitas vezes porque não conhecemos as nossas capacidades de movimentação e não temos controle do nosso próprio corpo.
Contrair é o início de tudo... de um assoalho pélvico saudável, de uma relação sexual satisfatória, de uma vida nova!!!
Você pode me perguntar “mas é só contrair?”. Lógico que não é tão simples, mas é um grande começo.
Após um extenso estudo foi desenvolvido um método que hoje é conhecido como Método Cortiano, ou Terapia Pélvica, exercícios perineais com movimentações especificas do quadril que são realizados durante o atendimento fisioterapêutico e orientados para serem executados durante as relações sexuais. Os resultados são: orgasmos mais intensos, relações sexuais melhores, mulheres seguras de si!!!
Venha melhorar a sua vida sexual através do MÉTODO CORTIANO
Maiores informações: maricortiano@yahoo.com.br
Atenciosamente,
Dra Mariana Cortiano
Fisioterapeuta